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Visita a uma Estufa agrícola

No dia 25 de Fevereiro, ocorreu uma visita de estudo às Estufas agrícolas, na Corujeira (Tabua), fora do horário escolar. Esta visita de estudo teve a presença do professor de Biologia e Geologia, Sílvio Jesus, Lídia Maria Rocha, técnica laboratorial e a turma 11ºA.

Quando chegamos ao local, fomos recebidos por Carlos Fernandes, que orientou a visita de estudo.

 

Primeiro, fomos encaminhados para uma primeira estufa que continha uma plantação de tomates (fig.1). E à medida que percorríamos a estufa, deparamos com várias coisas que nos chamaram à atenção como o facto de usarem fibra de coco, areão de mina e farelo de madeira na plantação; de a plantação ser regada por um sistema de gota a gota (fig.3); e acima de tudo, naquela estufa havia 1200 tomateiros.

Aliàs, em cada balde continha 2 tomateiros e havia também umas "levadas" (fig.6) que levavam o excesso de água.

Também deparamos com certas armadilhas como uma de cor amarela, para "matar" as chamadas borboletas brancas (fig.7) e uma fita amarela, chamada de espanta pássaros (fig.8), que tem a função (como o próprio nome indica) afungentar os pássaros, para que estes não façam nino dentro da estufa. 

Carlos Fernandes, orientador da visita, ainda referiu uma outra armadilha de cor azul, para "matar

Também há a presença de fios (fig.11) que são usados para erguer a planta e estes são montados à noite, por causa da luminosidade.

Este referiu outras curiosidades como: depois da produção, a estufa é desinfetada com enxofre em pó e cada balde é desinfetado com lixívia e todos eles contém buracos para fazer a drenagem. Porém, o enxofre não só é usado para desinfetar a estufa como também é usado para matar insetos, moscas e é um produto biológico (não um inseticida) que ajuda a combater o pó branco (manchas brancas presentes nas folhas das curcubitáceas (fig.13). A cultura tem de variar para o solo não ficar saturado e, no fim da produção, o material é reaproveitado (fibra de coco) para plantação das cebolas e dos morangos. E a abóbora, a curgete, o pepino pertencem à família das curcubitáceas.

Normalmente (como referiu Carlos Fernandes), no Verão, a colheita é feita ao fim de 25 a 30 dias, ao contrário do Inverno, que é feita ao fim de 30 a 40 dias, devido às bruscas descidas de temperatura. 

 

Fotografia tiradas pela Kelly Andrade, no dia 25/02/2016.

Depois fomos encaminhados para uma outra estufa que continha uma plantação de pepinos com 8 dias (fig.), mas pelo caminho vimos uma outra estufa que tinha uma plantação de tomate que estava no fim de produção (fig.).

Voltando ao início, enquanto estávamos, na estufa com uma plantação de pepino, o orientador da visita referiu que aquela plantação só tinha 8 dias e que daí a 8 dias, iriam ser montados os fios, que por sua vez, se corresse "tudo bem", era feita a colheita.

Em seguida, fomos ver outra estufa com uma plantação de peninos. Além disso, fomos ver uma plantação de cebolas e de tomates (fig.5,6 e 8).

A estufa com a plantação de tomates (fig.8) é diferente das outras estufas, pois esta tem mais espaço e é inclinado para o escoamento de água (fig.9). Ainda numa outra estufa com plantação de tomate (fig.) tinha abelhas "presas" numa caixa, ou seja, aquele tipo de abelhas não servem para "picar" as pessoas, aliás é para fazer a polinização do tomate (fig.12), para o cacho sair uniforme. Se não for feita a polinização, o tomate nasce primeiro que todos os outros e é defeituoso.

Fotografias tiradas pela Kelly Andrade, no dia 25/02/2016.

Em média, cada tomateiro chega a ter mais de 10 tomates e, por vezes, os tomateiros têm de ser "puxados para baixo", pois quanto mais para cima, mais depressa amadurece os cachos, mas pode queimar as folhas devido aos raios solares.

 

Seguidamente, fomos para uma sala, como uma espécie de sala de controlo, onde avistamos uma máquina (fig.1), onde há controlo dos nutrientes para as plantas e também o controlo dos sistemas de rega. O orientador (Carlos Fernades) disse que o potássio serve para reter água e o azoto faz crescer a planta.

Por fim, visualizamos como é feita uma sementeira (mostrada por Carla Fernandes) e até alguns alunos participaram na atividade (fig.2).

Também notamos que as sementeiras estavam tapadas por esferovite e isto tinha uma razão. No Verão, estas estão tapadas, para se proteger dos raios solores, ao contrário, no Inverno que é para fazer calor e para proteger dos ratos. O que achei mais engraçado foi o facto que em três dias conseguimos uma sementeira "fora".

 

Fotografias tiradas pela Kelly Andrade, no dia 25/02/2016.

Conclusão:

Com esta visita, fiquei a conhecer o processo que ocorre na estufa, desde às sementeiras até a colheita. Além disso, vi que o trabalho nas estufas não é "pera doce", mas, apesar disso, gostei da visita no geral e gostaria repetir.

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