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ADN (Ácido Desoxirribonucleico)

É um composto orgânico cujas moléculas contêm as instruções genética que coordenam o desenvolvimento e funcionamento de todos os seres vivos.

 

O ADN é constituído por neucleóticos, que por sua vez, são constituídos por:

  • um grupo de fosfato;

  • um açúcar com 5 átomos de carbono (pentose); 

  • uma base azotada, onde se pode encontar 1 das 4 bases ( adenina, timina, citosina e guanina)

 

A sequência de neucleótidos numa cadeia de ADN é muito importante, pois é nessa sequência que está codificada a informação genética que define as características de cada ser vivo.

Estrutura do DNA:

 ADN  é uma macromolécula em cadeia dupla, constiuída por uma sequência polinucleotídias complementares e paralela, sefundo a proposta da estrutura do ADN apresentada em 1953 por Watson e Crick (veja na Biografia).

Os genes são uma porção de ADN que contêm uma sequência nucleotídica própria que contém determinada informação.

 

Fonte:https://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%81cido_desoxirribonucleico (visualizado a 15/10/2015).

           

 

 

Abaixo está um pequeno vídeo sobre o ADN:  

Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=ouCnvZsnoKQ, (visualizado a 15/10/2015).
Dogma da Biologia Molecular

É  um conceito que ilustra os mecanismos de transmissão e expressão da hereditariedade após a descoberta da sua codificação na dupla hélice do ADN. Propõe que o ADN é transcrito para o RNA mensageiro e que este é traduzida numa sequência de aminoácidos. O dogma foi proposto por Francis Crick (veja na Biografia) em 1958.

 

Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Dogma_central_da_biologia_molecular, (visualizado a 15/10/2015).

Fonte: Bio Informata, (visualizado a 15/10/2015).
Ciclo celular

No ciclo celular consideram-se 2 fases:

- Interfase:

  • Fase G1- Decorre entre o fim da mitose e o início da síntese de ADN;

  • Fase S- Ocorre a autorreplicação de cada uma das moléculas de ADN;

  • Fase G2- Decorre entre ofinal da síntese de DNA e o início da mitose.

 

- Fase Mitótica:

  • Mitose- Divisão do núcleo;

  • Citocinese- Divisão do citoplasma.

Abaixo está um vídeo a resumir os estádios da mitose: 
Fonte: Raissa Mateus, (visualizado a 16/10/2015).
Reprodução nos seres vivos:
Reprodução assexuada: Processo onde se forma novos indivíduos a partir de um só progenitor, sem ocorrer fusão de gâmetas, ou seja, sem fecundação.
Clonagem:

 

 

A clonagem é um processo onde há a produção de indivíduos geneticamente iguais.

Há três tipos de clonagem como:

  • Clonagem somática

Neste tipo de clonagem, há o exemplo mais conhecido que é o da ovelha Dolly (veja na Biografia). Ela foi concebida ao colocarem em cultura células diferenciadas (da glândula mamária). Depois, isolaram uma célula e lhe retiraram o núcleo. Extrairam o núcleo de um oócito e introduziram-lhe o núclo já antes isolado. Por fim, implantaram o embrião numa ovelha que depois deu a origem à Dolly. 

 

 

  • Clonagem embrionária

Esta clonagem tem como objetivo para a multiplicação de seres vivos.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

  • Clonagem celular

Esta clonagem tem como fim em produzir tecidos ou órgãos para transplante.

 

 

 

 

 

 

 

Figura- Clonagem de três porcos.
Fonte: http://www.europarl.europa.eu/eplive/expert/photo/20080825PHT35440/pict_20080825PHT35440.jpg (visualizado a 17/10/2015).
Figura- Processos de reprodução assexuada
Fonte: http://www.mundos-fantasticos.com/reproducao/ (visualizado a 17/10/2015)

Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Clonagem (visualizado a 17/10/2015).

Os animais têm um conjunto de múltiplas estratégias que permitem que o processo reprodutivo seja mais eficaz. Estas estratégias são defenidas geneticamente e apenas reconhecidas por indivíduos da mesma espécie.

 

Abaixo tem um vídeo de um exemplo de parada nupcial de um baiacu, um peixe comum na costa do Japão, que cria esculturas geométricas circulares de areia, no fundo do oceano, com o objetivo de atrair a fêmea:

Fonte: Aysel Güler, (visualizado a 19/10/2015)
Reprodução sexuada: Processo em que os novos indivíduos são originados a partir de um ovo, célula que resulta da fusão de dois gâmetas.
Fecundação: 
É um processo onde há fusão de gâmetas, originado o ovo.
Fonte: André Fernandes Farias,(visualizado a 13/11/2015).
Meiose: 
É um processo de redução cromossómica, ou seja, é uma divisão nuclear, através da qual, a partir de uma célula diplóide , podem formar células haplóides.  
Fonte: Fabio Henrique, (visualizado a 13/11/2015).
Ciclos de vida

 Ciclo de vida é o conjunto de transformações que os indivíduos de uma espécie podem passar para assegurar a sua continuidade.

Vejamos um ciclo de vida de um feto:

O ciclo de vida de um ser humano:

Ao ver estes ciclos de vida conclui-se que há:

Evolução biológica:

Partilho-vos um vídeo da nossa história, ou seja, de como chegamos aqui:

Fonte: melodysheep, (visualizado a 20/11/2015).

Até hoje, há muitas curiosidades e dúvidas de como realmente surgiu a vida. Como é que passou dos seres procariontes para os seres eucariontes e destes para os seres multicelulares? Vamos tentar compreender melhor...

Teoria endossimbiótica:

Houve três hipóteses para explicar a origem dos eucariontes. Mas, a hipótese apresentada abaixo foi a aceite:

Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=ZSt9tm3RoUU (visualizado a 20/11/2015)
Origem dos multicelulares

Esta hipótese foi proposta pela investigadora Lynn Margulis (veja na biografia) em 1967. Esta teoria propõem que uma célula procariótica  terá captado outras células procarióticas (células-hóspedes) que permaneceram no interior da célula hospedeira. Por sua vez, estas estabeleceram  com células captadas. Devido a essa relação, os diferentes elementos tornaram-se independentes uns dos outros e passaram a constituir-se organismos estáveis e singulares. E as células hospedeiras passaram a constituir alguns organelos da célula como os cloroplastos e as mitocôndrias. Também os flagelos e os cílios poderão ter surgido de seres procariontes alongados que se fixaram na membrana de uma célula hospedeira.

Exemplos de seres multicelulares, (visualizado a 20/11/2015).

Evolucionismo vs Fixismo

Os organismos multicelulares são aqueles que são formados por uma célula. Depois, estas ficam agrupadas para a formação de colónias e posteriormente tecidos.

A formação dos organismos multicelulares teve início em colônias com diferenciação reduzida. Organismos coloniais, como o Volvox, apresentam estrutura transitória entre as células unicelulares e as multicelulares.

 

Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Origens_da_multicelularidade (visualizado a 20/11/2015).

 

 

Para podermos explicar a diversidade dos seres vivos surgiram várias teorias. 

 

Havia a perspetiva fixista, onde admitia que as espécies surgiram tal como hoje as conhecemos e que não se alteravam ao longo do tempo.

Ao contrário, da perspetiva evolucionista que diz que a sobrevivência das espécies está relacionada com seleção natural

Lamarckismo:

Lamarck, um naturalista francês (veja na Biografia), para explicar a existênica de evolução, as suas ideias tinham como base em dois princípios:

 

-Lei do uso e do desuso: 

 

As modificações ocorridas nos seres vivos são influenciadas pelo meio ambiente, onde estes vivem. 
Ao haver uma alteração no meio ambiente, isso vai conduzir ao aparecimento de novas características que tornam os indivíduos mais aptos no seu novo ambiente.
De acordo com esta lei, os seres vivos têm a necessidade de se adaptarem às novas condições ambientais, ao desenvolverem características estruturais e funcionais. E é graças a estas novas características que permitem os indivíduos sobreviverem e reproduzir-se num determinado ambiente.
Se um órgão é muito utilizado, desenvolve-se, tornando mais fortes e de maior tamanho. Mas, se um órgão não é utilizado, acaba por atrofiar, ou seja, acabapor desaparecer. 
Segundo esta lei, a modificação das espécies deve-se à alteração dos órgãos.

 

Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Jean-Baptiste_de_Lamarck (visualizado a 22/11/2015)

 

Imagem-Lei do uso e do desuso. 
Fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Jirafas_teoria_de_evolucion.jpg (visualizado a 22/11/2015).

-Lei da herança dos caracteres adquiridos: 

 

As alterações num corpo de um organismo são provocadas pelo uso ou desuso dos orgãos e são transmitidas aos descendentes.

Os organismos, como têm a necessidade de se adpatar ao meio ambiente, adquirem novas modificações durante toda a sua vida e estas são transmissivéis aos seus descendentes. A adaptação é progressiva e um organismo pode desenvolver qualquer adaptação, desde que seja necessária, fazendo com que as espécies sejam encaminhadas para a perfeição. 

 

Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Heran%C3%A7a_de_caracteres_adquiridos (visualizado a 22/11/2015)

Darwinismo:
Seleção natural:

Esta teoria explica a adaptação e a evolução dos seres vivos. Numa populução, cada individuo difere de outro, ou seja, tem outras caracteristica, como por exemplos os membros mais longos ou curtos, etc.
consiste em selecionar os mais aptos, ou seja, que tenham mais capacidades de sobrevivência, deixando mais descendentes. Como a população aumenta, os descendentes vão deixar de ter as mesmas caracteristicas
havendo assim variablidade genética.

 

Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Sele%C3%A7%C3%A3o_natural (visualizado a 22/11/2015)

Seleção artificial:

Este processo ocorre com a intervenção humana e tem como objetivo em obter indivíduos com características desejáveis através de cruzamentos seletivos em plantas, animais e noutros seres vivos.

 

Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Sele%C3%A7%C3%A3o_artificial (visualizado a 22/11/2015)

Neodarwinismo
Figura- Exemplo de seleção artificial. 
Fonte: http://www.ib.usp.br/evosite/evo101/images/mustardselection.jpg (visualizado a 22/11/2015)

O neodarwinismo é a teoria evolutiva atualmente aceita por toda a comunidade científica, baseia-se na teoria de Darwin e fundamenta que a evolução pode ocorrer através das mutações e da recombinação ou por seleção natural e fundo genético.

Mutução: 

Ao haver uma alteração do DNA, vai haver o aparecimento de novas características novas e favoráveis. Assim permite as espécies portadoras destas novas características viverem mais tempo e reproduzir-se mais.

Logo, as mutações são fonte de variabilidade genética, pois permitem a diversidade dos organismos e evolução nas espécies, ao introduzirem novos genes nos individuos, fazendo com que estes adquirem novas características.

Recombinação genética:

Outra fonte de variabilidade genética é a recombinação genética. Esta obtém-se através da reprodução sexuada, nomeadamente, a meiose e a fecundação.

Estes fenómenos contribuem para a varialbilidade genética, pois favorecem o aparecimento de uma multiplicidade com diferentes combinações de genes.

Como foi dito anteriormente, a seleção natural é um proceso de evolução em que privilegia os indivíduos mais aptos e eliminando os menos aptos.

Quanto maior for a diversidade numa determinada população, maior será a probabilidade de esta se adaptar ou sobreviver às alterações no meio ambiente.

A seleção natural não atua sobre os genes dos indivíduos, mas sim sobre todos os indivíduos de uma população com toda a sua carga genética.

O fundo genético é o conjunto de todos os genes presentes numa população num determinado tempo. Assim, a evolução é defenida como sendo uma mudança no fundo genético das populações.

 

Fonte: http://www.infoescola.com/biologia/teoria-moderna-da-evolucao/ (visualizado a 22/11/2015)

 

Seleção natural e fundo genético:
Argumentos a favor do evolucionismo
Anatomia Comparada

Onde se estuda a semlhança dos caracteres morfológicos entre seres vivos

Estruturas homólogas: Os esqueletos dos membros de indivíduos apresentam um plano estrutural semelhante, apesar de desempenhar funções diferentes, ou seja, têm origem embrionária semelhante e com um palno de organização semelhante, só que têm diferentes funções a desempenhar. Como mostra na imagem abaixo, o morcego e a baleia, podem apresentar uma estrutura óssea semelhante, porém desempenham funções diferentes. A baleia utiliza para nadar e o morcego para voar.

Estruturas análogas: Em que as estruturas ósseas e origem embrionária são diferentes, apesar de apresentar função idêntica. Como no exemplo abaixo, uma ave e um inseto, que apesar de terem uma estrutura óssea diferente, têm a mesma função: voar 

Argumentos paleontológicos

Através dos fósseis, pode-se concluir que o nosso planeta foi habitado por seres diferentes das atuais.

Esta imagem contraria a ideia fixista, pois vemos que as espécies atuais  evoluiram em relação as espécies do passado.

Argumentos citológicos

Figura- Archaeopteryx 

Fonte: http://teoriaevolucionistadelamarck.blogspot.pt/2008/03/argumentos-paleontolgicos.html (visualizado a 29/11/2015)

A célula é a unidade estrutural de todos os seres vivos. Apesar de, haver seres diferentes, estes têm uma coisa em comum, o facto de serem constiruídos por células.

Argumentos bioquímicos

Os organismos são constituídos pelo mesmo tipo de biomoléculas (proteínas, lípidos, glícidos, ácidos nucleícos.

E nos últimos anos, o estudo comparativo das proteínas e dos ácidos nucleicos tem fornecido dados para ver se há relações de parentesco entre seres vivos, pois proteínas diferentes correspondem a características diferentes. Assim, quanto mais próxima for as espécies, mais semelhnças apresentam ao nível das proteínas. Como por exemplo, os macacos são os nossos "parentes" mais próximos.

Sistemática dos seres vivos

Esta ciência (Sistemática) faz oestudo científico dos seres vivos, das suas relações evolutivas e desenvolve sistemas de classificação que refletem essas transformações. Inclui a Biologia evolutiva e a Taxonomia, que se encarrega da classificação dos seres vivos e da nomenclatura, ou seja, a designação dos nomes aos grupos formados.

Sistemas de classificação:
Há dois tipos de sistemas de classificação que são Práticos e Racionais. 
Os sistemas de classificação práticos eram as primeiras classificações feitas pelo Homem, que tinham um carácter prático, utilizando critérios de utilidade na vida quotidiana.
Os sistemas de classificação racionais têm uma base racional, pois utilizam características dos seres vivos em estudo. Este tipo de sistema pode ainda ser dividido em sistemas de classificação horizontais e verticais.
-Sistemas de classificação horizontais: priveligiam as características estruturais, não tendo em consideração o fator tempo, uma vez que partiam da imutabilidade das espécies. Estes sistemas podem ser: Naturais ou Artificiais. São Naturais, quando a organização dos grupos se baseiam no maior número possível de caracteres e transmitem maior quantidade de informação do que as classificações artificiais. São artificiais, pois englobam organismos que diferem em muitas outras características para além das consideradas.
-Sistemas de classificação verticais: ao contrário do sistema de classificação horizontal, este tipo de sistema tem em consideração ao fator tempo e surgiram no período pós-darwiniano. 
Exemplo de árvore filogenética dos hominídeos:

Nota:

Uma árvore filogenética (representado ao lado) é uma representação gráfica, em forma de uma árvore, das relações evolutivas entre várias espécies ou outras entidades que possam ter um ancestral comum. Na construção destas árvores recorre-se a vários dados, como aqueles que são nos fornecidos pelos registos fósseis, pelas semelhanças estruturais, dados bioquímicos e embriológicos.

 

Fonte: Wikipédia (visualizado a 01/02/2016)

Fonte:http://lucianabioviver.blogspot.pt/ (visualizado a 01/02/2016).

Segundo este tipo de sistema de classificação, as semelhanças que existem entre os organismos é devido a existência de um ancestral comum, a partir do qual os grupos divergem há mais ou menos tempo. Portanto, conclui-se que o grau de semlhança entre os organismos reflete o tempo em que a divergência ocorreu.

 

Fonte: SILVA Amparo Dias da; SANTOS, Maria Ermelinda; GRAMAXO, Fernanda; MESQUITA, Almira Fernandes; Baldala, Ludovina; FÉLIX, José Mario; 2012, Terra, Universo de Vida; Porto Editora.

Hierarquia das categorias taxonómicas

Abaixo há um vídeo que explica resumidamente a hierarquia das categorias taxonómicas:

Fonte: Daniel Ximenes, (visualizado a 08/02/2016).
Os reinos da Vida
Fonte: Canal de Pauloviniciusm, (visualizado a 08/02/2016)

A partir do vídeo, conclui-se que há, atualmente, um sistema de classificação dos organismos em cinco reinos. Mas, antes deste sistema, houve outras classificações dos organismos em números de reinos reduzidos, começando pelo: 

- Sistema de classificação dos organismos em dois reinos:

Desde o tempo de Aristóteles,os biólogos dividiram os seres vivos em dois reinos: Plantae e Animalia.

O Reino Plantae inclui uma grande diversidade de organismos como os seres fotossintéticos, sem locomoção e sem ingestão; bactérias e fungos. Ao contrário do Reino Animalia, que inclui seres não fotossintéticos que têm locomoção e obtêm os alimentos por ingestão. Ainda incluem seres  unicelulares (protozoários) e seres multicelulares (metazoários).

-Sistema de classificação dos organismos em três reinos:

Ernest Haeckel (veja na Biografia) propôs a existência de um novo reino, que é o Reino Protista. Este novo reino incluía bactérias, protozoários e fungos.

-Sistema de classificação dos organismos em quatro reinos:

Herbert Copeland (veja na Biografia) introduziu um novo reino, Reino Monera. Em que este reino inclui seres procariontes.

-Sistema de classificação dos organismos em cinco reinos:

Robert Whittaker (veja na Biografia) introduziu, por último, o Reino Fungi, em que os fungos passavam a constituir um reino independente.

Este sistema de classificação em cinco reinos é coerente com o registo fóssil e com os dados moleculares recentes.

No vídeo acima, pudemos visualizar quais são os organismos que os cinco reinos incluem. Porém, nesta classificação de Whittaker é fundamentada por três critérios, que são:

- Níveis de organização celular: tem haver com o tipo de estrutura celular eucariótica ou procariótica e também se há unicelularidade ou multicelularidade;

- Tipo de nutrição: tem haver com o processo de obtenção do alimento;

- Interações nos ecossistemas: em que os tipos de nutrição relacionam-se com as interações alimentares que os organismos estabelecem nos ecossistemas. Como:

  • Produtores: são seres autotróficos. Ex: plantas e algas.

  • Macroconsumidores: são seres heterotróficos que ingerem alimentos. Ex: animais e alguns protistas.

  • Microconsumidores: são seres heterotróficos que decompõem a matéria orgânica, absorvem também alguns produtos resultantes da decomposição e libertam susbstâncias inorgânicas para o meio. Ex: bactérias e fungos.

Através da imagem, pode-se observar os três critérios básicos da classificação de Whittaker. Mas, abaixo encontra-se um quadro com informações sintetizadas sobre os cinco reinos:

Domínio: é um nível de classificação superior ao reino.
 
Apesar da classificação de Whittaker ser uma boa tentativa para classificar a diversidade da vida, Carl Woese (veja na Biografia) e os seus colaboradores, baseados em critérios moleculares, concluiram que há dois grupos distintos nos procariontes, que são os arquebactérias e os eubactérias.
Atualmente, há um sistema de classificação em três domínios: Bacteria, Archaea e Eukarya. Sendo que:
  • Domínio Bacteria: incluí o reino Eubacteria;
  • Domínio Archaea: incluí o reino Archaebacteria;
  • Domínio Eukarya: incluí os reinos Animalia, Fungi, Plantae e Protista.

Fonte: SILVA Amparo Dias da; SANTOS, Maria Ermelinda; GRAMAXO, Fernanda; MESQUITA, Almira Fernandes; Baldala, Ludovina; FÉLIX, José Mario; 2012, Terra, Universo de Vida; Porto Editora.

sistema de 5 reinos
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