Tomas Lindahl, Paul Modrich e Aziz Sancar são os cientistas galardoados pelo trabalho desenvolvido no campo da Genética. As descobertas dos investigadores de origem sueca, norte-americana e turco-americana deixaram um contributo decisivo para o desenvolvimento de novos tratamentos contra o cancro.
Desde o século XIX, quando foi descoberta a hélice em que se baseia a genética humana, até à década de 70 do século seguinte, a comunidade científica assumia o caráter estável e inalterável das moléculas que a constituem. Mas os estudos pioneiros de Tomas Lindahl, cientista sueco ligado à investigação científica no Reino Unido, conseguiram provar a existência da “Reparação por excisão de bases”, isto é, o mecanismo celular que repara segmentos de ADN danificados através dos ciclos celulares.
Nesta operação, são automaticamente removidas as lesões em bases que não assumem forma espiral. Assegura-se, dessa forma, que as pequenas lesões não danifiquem a característica hélice desenhada pelo ADN. [if !supportLineBreakNewLine][endif]No seguimento deste trabalho, Aziz Sancar, de origem turca, conseguiu mapear um mecanismo de excisão particular, a do nucleótido. Este processo destina-se à reparação dos danos provocados pelos raios ultra-violeta. O cientista conseguiu comprovar que a ausência deste mecanismo de reparação genética de um ser humano vai permitir o desenvolvimento de cancro da pele após exposição à radiação solar.
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