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Einstein estava certo: 100 anos depois, eis as ondas gravitacionais

  • Foto do escritor: kelly Andrade
    kelly Andrade
  • 11 de fev. de 2016
  • 2 min de leitura

Representação de dois buracos negros a girarem em torno um do outro


Cientistas do Observatório Norte-Americano de Interferometria Laser (LIGO) revelaram que detetaram pela primeira vez, diretamente, ondas gravitacionais, colocando assim termo a meses de rumores e grande expectativa entre a comunidade científica perante uma descoberta que abre a porta à redescoberta do Universo, desta vez sem necessidade da luz.

A descoberta foi anunciada numa conferência de imprensa em Washington. Os cientistas identificaram os sinais, durante a fusão de dois buracos negros localizados a mais de mil milhões de anos da Terra.

As ondas gravitacionais deformam o "tecido" do espaço-tempo ao propagarem-se à velocidade da luz. Segundo Albert Einstein, as ondas gravitacionais transportam energia e radiação gravitacional.

Um buraco negro trata-se de uma região do espaço que possui uma quantidade tão grande de massa concentrada num espaço pequeno que nada consegue escapar da sua atração, nem mesmo a luz, e é por isso que são chamados de “buracos negros”.

A primeira deteção destas ondas gravitacionais vai criar uma nova era para a astronomia, uma vez que é o culminar de décadas de investigação. O fenómeno, teorizado há 100 anos por Einstein na Teoria da Relatividade, nunca tinha sido confirmado.


Comentário: É incrível que ainda passados 100 anos pudemos comprovar o fenómeno que Einstein descrevia na teoria da Relatividade. A Teoria da Relatividade é a denominação dada ao conjunto de duas teorias científicas: a Relatividade Restrita (ou Especial) e a Relatividade Geral. A Relatividade Especial é uma teoria publicada em 1905 por Albert Einstein, concluindo estudos precedentes do físico neerlandês Hendrik Lorentz, entre outros. Ela substitui os conceitos independentes de espaço e tempo da Teoria de Newton pela ideia de espaço-tempo como uma entidade geométrica unificada. O espaço-tempo na relatividade especial consiste de uma variedade diferenciável de 4 dimensões, três espaciais e uma temporal (a quarta dimensão), munida de uma métrica pseudo-riemanniana, o que permite que noções de geometria possam ser utilizadas. É nessa teoria, também, que surge a ideia de velocidade da luz invariante.

O segundo componente da relatividade especial tem a ver com a luz e seu movimento. O princípio da relatividade nos diz que o movimento só faz sentido se estiver sendo feito em relação a um observador.

Apesar de terem criticado Einstein, por este não conseguir fundamentar esta teoria, consegui-se agora provar a sua teoria, como diz o provérbio "mais vale tarde do que nunca".

Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Teoria_da_relatividade (visualizado a 04/02/2016)

https://www.oficinadanet.com.br/artigo/ciencia/teoria_da_relatividade_o_que_e (visualizado a 4/02/2016).


 
 
 

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